terça-feira, 31 de julho de 2012

Como funcionam as telas flexíveis?


 (Fonte da imagem: Reprodução/Info)
Tecmundo já publicou diversas notícias sobre a famosa tela flexível, mostrando que ela é uma tendência e é alvo de grandes empresas. Só que você já chegou a se perguntar como elas são feitas? O processo de fabricação é mais simples do que parece, mas ainda impede a entrada desse produto no mercado.
Se você ficou curioso, não se desespere: basta ler os próximos dois tópicos e a suas dúvidas vão ser respondidas.

Prazer, meu nome é OLED

 (Fonte da imagem: Reprodução/Architerials)
As telas flexíveis usam uma tecnologia relativamente nova, chamada de diodo orgânico emissor de luz — comumente conhecida pela sua sigla em inglês, ou seja, OLED. Esse dispositivo já está presente em televisões e outros aparelhos, como o PS Vita, pois há um grande trunfo: ele produz luz própria. 
Algumas pessoas podem pensar: “Que incrível! Essa telinha é como o sol!”, mas não é bem assim. Para que o OLED possa brilhar e reproduzir imagens, é necessário emitir cargas elétricas que fazem o dispositivo funcionar. E com a luz própria é possível obter cores mais reais, melhor definição e muitos outros benefícios.
Além disso, o OLED é extremamente fino, o que permite o uso em materiais não convencionais, como o alumínio. Dessa forma, é possível construir telas realmente flexíveis, com uma aparência semelhante à do papel convencional.

E como essas telas são feitas?

 (Fonte da imagem: Reprodução/Ubergizmo)
Como já foi explicado anteriormente, o OLED necessita de uma carga elétrica para funcionar. Por esse motivo é preciso construir condutores que levem essas cargas e possibilitem a formação de imagem. Atualmente há dois procedimentos principais de fabricação, confira:

Método 1

Esta é a maneira mais usual de fabricação e é usada por grandes empresas, como a Samsung. O OLED é conectado a condutores não orgânicos, de forma que a eletricidade passe. O problema é que os materiais usados esquentam muito, derretendo o plástico.
Para resolver o problema, os fabricantes usam uma liga de plástico “coberta” por vidro. Depois disso, eles “descascam” o produto até ele ficar maleável, resultando em uma tela flexível.

Método 2

Recentemente, a HP Labs descobriu uma nova forma de fabricar telas flexíveis. Eles mudaram o tipo de condutores, passando a usar componentes feitos de silicone. Com isso, o problema do aquecimento foi resolvido. A partir desse momento, a HP pode colocar o OLED diretamente em folhas feitas de plástico bem resistente, gerando telas flexíveis em rolo.
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O maior obstáculo dos dois métodos descritos anteriormente é o fato de que eles ainda precisam de infraestrutura cara para funcionar — estamos falando dos condutores. Isso encarece o produto, fazendo com que o público consumidor seja pequeno.
Portanto, o próximo passo é desenvolver telas flexíveis — usando o OLED ou não — que tenham um processo de fabricação mais barato e simples. Será que vai demorar muito?


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/como-funciona/27604-como-funcionam-as-telas-flexiveis-.htm#ixzz22Ek1Ex3C

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